segunda-feira, julho 05, 2004

Terminado o Euro do nosso (des)contentamento, importa traçar breve balanço da prova no que diz respeito a jogadores e selecções.

No plano individual, e para além dos «consagrados», gostei de Gravesen (Dinamarca), Verpakovskis (Letónia), Rubbins (Letónia), Seitaridis (Grécia), Edman (Suécia) e Heinz (República Checa).

Confirmações são mais que muitas: só na selecção portuguesa Ricardo Carvalho, Miguel, Maniche e Cristiano Ronaldo; Tomasson (Dinamarca), Dellas (Grécia), Zagorakis (Grécia), Ashley Cole (Inglaterra), Lampard (Inglaterra), Gerrard (Inglaterra), Wayne Rooney (Inglaterra), Milan Baros (Rep. Checa), Robben (Holanda), Ibrahimovic (Suécia) e Kallstrom (Suécia).

A equipa ideal passaria por algo assim: Buffon (Itália); Seitaridis (Grécia), Dellas (Grécia), Ricardo Carvalho (Portugal) e Ashley Cole (Inglaterra); Zagorakis (Grécia), Maniche (Portugal) e Lampard (Inglaterra); Figo (Portugal), Milan Baros (República Checa) e Wayne Rooney (Inglaterra).

No que diz respeito a desilusões, Pauleta (Portugal), Beckham (Inglaterra), Tsartas (Grécia), Raul (Espanha), as selecções italiana, alemã, francesa e holandesa (estes, mesmo chegando às meias-finais, o que demonstraram?)

Eis, então, o «onze» das desilusões: Khan (Alemanha); Paulo Ferreira (Portugal), Desailly (França), Tudor (Croácia) e Van Bronckhorst (Holanda); Beckham (Inglaterra), Hamann (Alemanha), Totti (Itália) e Robert Pires (França); Trezeguet (França) e Raul (Espanha).

No plano táctico, o grande vencedor é mesmo Otto Rehhagel, por mais que não se goste do estilo. Palavra honrosa para Karel Bruckner (a idade ainda é um posto) e para a dupla sueca Lagerback/Soderberg. Scolari???? Fica o bom desempenho no Portugal-Inglaterra e a forma como falou ao coração dos portugueses (mas nisso os brasileiros são peritos)...